PETROBRÁS CONCLUI PRIMEIROS TESTES E PRODUZ O PRIMEIRO LOTE DE ARLA 32 NA ANSA, NO PARANÁ 6t5b41
A Petrobrás finalizou nesta semana os testes iniciais de produção do ARLA 32 (Agente Redutor Líquido Automotivo) na unidade da Araucária Nitrogenados (ANSA), subsidiária integral da estatal, localizada em Araucária (PR). A fabricação do primeiro lote do insumo representa o primeiro avanço no processo de reativação da planta de fertilizantes, que estava paralisada desde 2020 e teve retorno aprovado em junho de 2024.
A petroleira planeja destinar R$ 6 bilhões ao setor de fertilizantes ao longo dos próximos cinco anos. Desse montante, R$ 870 milhões serão aplicados especificamente na reativação das operações da ANSA. A expectativa é que a unidade alcance sua capacidade total de produção no início do segundo semestre de 2025. Atualmente, a planta a pelos ajustes finais na manutenção dos equipamentos, preparando-se para o reinício operacional.
O ARLA 32 é uma solução à base de ureia utilizada em motores a diesel com o objetivo de diminuir a emissão de óxidos de nitrogênio (NOx), considerados poluentes altamente nocivos ao meio ambiente. O composto atua no sistema de exaustão, convertendo os NOx em nitrogênio e vapor d’água — substâncias inofensivas.
A produção do ARLA 32 está sendo viabilizada com o uso de ureia fornecida pela Yara, por meio de um contrato firmado entre as duas empresas e anunciado ao mercado em novembro de 2024. Além de marcar o início das atividades da Ansa, o acordo representa também a retomada da fabricação nacional do insumo pela Petrobrás.
O presidente da Araucária Nitrogenados, Demétrio Sheeny Coutinho, destacou a relevância do momento, com a geração do primeiro produto após anos de paralisação. “Esta etapa vai além de um simples marco operacional. É a prova concreta de que a retomada integral da Ansa está muito próxima. Cada gota de ARLA 32 que sair daqui levará consigo o esforço coletivo de todos que acreditaram que este dia chegaria”, declarou.
Já o diretor de Processos Industriais da Petrobrás, William França (foto), disse que o setor de fertilizantes tem importância estratégica para a companhia. “Estamos retomando os investimentos nesse segmento, a partir de estudos de viabilidade técnica e econômica, com o objetivo de ampliar nosso mercado de gás e contribuir para a redução da dependência da importação de fertilizantes no Brasil. Além disso, com a produção de ARLA 32, mais do que diversificar nosso portfólio, estamos contribuindo com um produto essencial para redução de emissões veiculares e preservação ambiental”, afirmou.
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